"No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração. "

Rabindranath Tagore








quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012




‎(...) sou mulher com cara de menina... e vice-versa. 
Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...






Soltar os demônios pode ser muito educativo em certas ocasiões.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012



Acássia não compreende, eu me mataria por ela, de uma forma ou de outra, eu iria por ela. Mas ela não entende que seus dedos frágeis não suportam segurar o pincel que antes usava para maquiar suas telas, hoje, utiliza para esconder os caminhos das suas lágrimas. Acássia não sabe mais dançar como antes. Ela perdeu sua alma em algum esconderijo, aprisionou em um baú de pirata, lançou ao mar e olvidou o mapa nas entrelinhas da sua epiderme. Acássia é uma suicida, e ainda não sabe.
Aquele seu sorriso zombeteiro rasga todas as minhas boas intenções, porque Acássia é uma suicida, e gosta disso. Eu compensaria cada lágrima chorada, cada dor sentida com meus ventos favoráveis ao amor, mas ela não se permite seguir os passos da minha trilha. Ela não caminha mais pela mesma estrada de outrora tempestades. Acássia não ouve mais as antigas melodias que embalavam seu sono, ela agora só sabe recitar poemas rasgados, incompletos, feito às pressas por um vadio moribundo que declamava versos inconstantes na esquina da sua primaveril cidade.
Mas ela prefere o outono.
Eu queria compor alguma canção que falasse da vida, mesmo que para isso a morte venha com antecedência, seque todas as nossas peônias, e impossibilite que as tulipas floresçam. Mas Acássia ainda gira, sozinha, com os braços abertos, esperando escorregar em alguma seda virgem. Ela não compreende que sua voz ressoa como terremoto em mim, criando rachaduras profundas, separando minhas placas tectônicas.
Acássia só pensa em girar o mundo, mas não com ele.
Acássia queria flores em seu jardim interno, porém anda cega demais, e não encontra as sementes corretas. Por isso ela se joga em qualquer abismo, para sentir na queda, a euforia que falta na vida. “Morrer me revive”, sussurra mordendo o canto da boca. Tola menina, se soubesse que a morte por amor não tem volta, não brincaria com essas coisas de gente grande. Mas Acássia é suicida, dessas que não se descreve com facilidade. Ela conhece o firmamento entre as estrelas e o espaço, e reescreve os mandamentos bíblicos com a ponta dos seus dedos gastos. Se ela entendesse, jamais ousaria me contar os seus segredos de menina. Oxalá, um dia, quem sabe, ela entenderá.
Acássia tem medo da chuva, mas não de se molhar, por isso toma banho de lágrimas, porque acredita que água melhor em seu rio não há. Acássia ainda não sabe nada, mas deveria ter aprendido com as ondas da paixão que beijaram sua praia. Ela jamais entenderá que estamos morrendo do mesmo câncer, mas ela não quer enxergar. Acássia se matará após o crepúsculo do amor, quando ousar minha boca beijar. Ela não sabe mais dançar, mas ainda gira, feito criança em ciranda, despreocupada se um tombo levar. Ela gira, eu suspiro. Acássia é uma suicida. Só que hoje ela não morrerá pelas suas próprias mãos, padecerá em meus lábios e dos nossos beijos, se afogará no último respirar. Acássia, hoje à noite, se casará.


Confissão




Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsório dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma, 
Pressinto que vou ter um terremoto!


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012



É preciso ter asas...

Quando se ama o abismo.






E a voz do seu coração ainda desperta loucura em minha vida, como se cada chamado invadisse a minha alma.





Simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais,
 e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.




sábado, 25 de fevereiro de 2012






Devagar nós nos abrimos
Como flores de lótus...



Radiohead - Lotus Flower






E você me pede
Pra ter paciência
E juízo, e juízo
Mas o que eu gosto
É de andar na beira
Do abismo, abismo.

Rita Lee


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012




“Quando amo
Eu devoro
Todo o meu coração
Eu odeio
Eu adoro
Numa mesma oração”


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012




Puro Engano

Esconde-esconde literário.

Letras camuflando intenções.

A cada palavra escrita, silêncio.

Melhor ler as entrelinhas.






Por isso, eu te peço. 
Me provoque. 
Me beije a boca. 
Me desafie. 
Me tire do sério. 
Me tire do tédio. 
Vire meu mundo do avesso.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012





Não quero mais ser apenas a mulher fatal, aquela que desatina juízos, desarruma os lençóis e transforma a tua vida num redemoinho doce. Quero ser também a tranquilidade das tardes sonolentas depois do almoço, a fluidez das horas ociosas. Quero ser canto, colo, aconchego, rotina e abrigo de paredes concretas. E uma ponte para o exterior quando a madrugada inquieta...
Quero permanecer mais do que estar, sem me preocupar pra que direção o vento levará teus desassossegos...






Cada um sabe a dor...
E a delícia de ser o que é.

Caetano Veloso

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012





Por que a amo?

"Eu não sei por que a amo. Cada vez mais não sei.
Pode ser pelo seu pescoço que se levanta para ganhar altura quando estamos abraçados. Ou será que é pela forma em que dobra as pernas no sofá? Ou quando se contorce em espiral com beijos nas costas? Eu não sei por que a amo. Será que pela sua preguiça, que se enrola em mim de manhãzinha? Ou pela sua disposição de dar a volta por cima? Eu já parei para pensar por que a amo, mas lamento, não sei. Realmente não sei. Talvez seja pelas sobrancelhas que falam antes dos olhos. Ou pelo umbigo que inicia a mão. Ou pelo copo que você balança antes de beber, para convencer a água a partir?

Tantos homens têm um motivo certo para amar, definido como um emprego, e você foi escolher logo um que nada tem a dizer.
Será que é pelo amor aos filhos, excessivo, que sempre me inclui? Ou pela sua vontade de fazer mercado depois do almoço para gastar menos? Será que é pelo modo como canta, o modo como dança, com os braços acenando em linhas sinuosas como fumaça de chá? Será que é pelo toque em meu joelho enquanto dirijo? Pela sua respiração suspensa na penumbra? Será que me apaixonei pelo seu texto e quis ser seu personagem? Ou pela sua pressa de avisar que chegou, apertando o interfone mesmo com as chaves? Ou quando diz que está com frio no cinema? Ou quando fica muda querendo voltar ou quando fica ruidosa querendo passear? Ou quando pede que eu fique em casa mordendo o lábio de cima? Ou quando me enfrenta com raiva e me diz todas as verdades sem ao menos pedir para sentar? Ou quando sopra os machucados, de quem herdou o costume de soprar machucados mesmo quando não existem? Será que é pela sua predileção em comprar presentes, sempre dando mais do que recebendo? Ou pela tapeçaria no fundo de suas bolsas, com notas, moedas, chicletes, batons e brincos avulsos? Será que a amo por que me irrita a viver mais? Será que a amo por que não me deixa a sós comigo?

Eu juro que não sei por que a amo. Todo dia você se acorda querendo ouvir, eu pressinto, debruçada em meus ombros à espera do sinal, do cartão, das flores, da segunda aliança que é um par de palavras. Mas não descobri e não finjo. Entenderá que faltam motivos, só que sobram motivos. E dificulta-me pensar que se ama por motivos.
 Ama-se por insinuações. Será que é pelo seu medo de sangue? 
Pela sua infância vesga? Pelos seus joelhos esfolados nos móveis? Pela seus amores frustrados? 
Pela sua letra arredondada nas vogais? Pela sua insatisfação com as roupas na hora de sair?
 Pela ânsia em atender o telefone com a esperança de que seja eu a dizer por que a amo?
Eu não sei por que a amo. Não me fale. Quem sabe deixo de amar."

 

domingo, 19 de fevereiro de 2012


Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas...

Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura...

Guerreiros são pessoas
Tão fortes, tão frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito...

Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sono
Que os tornem refeitos...

(...)
Um homem também chora
Gonzaguinha

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012




Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não.



*O blog entra em recesso.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012




"Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também
E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé
Eu apenas queria que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida..."


Eu queria que você soubesse - Gonzaguinha

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012




Por um segundo eu fechei os olhos e senti meu peito esvaziado de você. 
Foi realmente quase. Acho que estou andando pra frente.




*guardei esta frase pra quando chegasse 
o momento. Hoje é o dia.
Me esvaziei de você!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012




Escolhi o amor porque essa era a forma mais grandiosa de ser autêntica. 
Por esta simplicidade, a reciprocidade me escolheu.





...você não precisa de muito. 
Uma gota de lucidez é o suficiente para navegar nesse meu mar de loucura...


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012




As minhas melhores verdades nasceram dessas mentiras de nós dois.




‎Eu te recebo de pés descalços esta é a minha humildade
e esta nudez de pés é minha ousadia.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Minha semente do espírito - Nei Duclós




Ensina-se a fragilidade,não a fraqueza; a entrega,não a submissão; 
o perdão,não a conivência; a sedução, não o assédio; o amor, e não o medo.


Ensina-me a doçura, não a docilidade; a delícia, não a facilidade; 
a confissão, não o exibicionismo; a firmeza, e não a crueldade.


Ensina-se a viração, não a tempestade; o sonho, não a amargura;
 a comunhão, não a falsidade; a inteligência, não a secura.

Ensina-me o sopro,não a chantagem; a amizade,não o encosto; 
a solidariedade,não a pena; o exemplo, não o conselho; o gesto, e não o discurso.

Ensina-se o tesão, não a rotina; o toque, não a preguiça;
 o laço, não o confisco; o ofício, não o cargo; o beijo e não o estrago.
Ensina-me a ser e não a querer; a ver,não a esquecer; a sentir,não a chorar; 
a viver,não a cair; a compor,não a quebrar; a ler e não a matar.
Ensina-me a trilha do teu abrigo, a devolver o que não consigo,
 a alcançar o que não digo, a driblar tanto perigo. Minha semente do espírito.





O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. 
O perigo do amor é virar amizade.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012




Liga não, as pessoas são assim mesmo! 
Umas são o que são e outras fingem que são.
Algumas pensam que são, tem as que querem ser, as que não conseguem ser e as que precisam ser.
 Há as que cansaram de ser e as que vão ser… E tem muito mais, acredito!
Mas a melhor de todas elas, são as que SÃO e ainda nos FAZEM SER!!!

* Essas são as minhas preferidas!



Essa mulher é uma casa secreta.
Em seus cantos, guarda vozes 
e esconde fantasmas.
...
Quem entra nela, dizem, não sai nunca mais.



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Improviso - Nei Duclós

De repente, ficamos sem assunto. Foi uma espécie de tontura do amor.
Ela voltou, mas com reservas. Estou em observação. Preciso evitar o improviso.
Fui-me embora da conversa. Não tinha mais o que dizer. Passou da hora de agarrá-la.

Delícia, que palavra bonita. Assim como doçura. Um abuso.

Bem no ponto, onde há o toque. Mesmo que não toque de fato, apenas chegue.



Uma floresta se insurge e estende as ramas por toda a cama no momento
 em que existe o esplendor da trama por muito tempo tecida.
Só em dizer já fico sereno. Tua respiração me aguarda, suspensa.
 Tenho um som grave de trilhos ainda mudos. Preciso do teu vento no sino.
Foi me aproximar para ela fugir. Tem medo que eu fale o que não devo.
 Mas amor é segredo que nenhuma voz atende.
Dê um tempo. Meu sonho cabe nele inteiro.
Não te entendo. Teu palavrão não cabe em tuas virtudes.
Talvez sejam meus ouvidos, reinados em confessionários. 
Ou então és pagã e só comigo és santa.
Não me fale em Deus se tens curvas, disse o ermitão em seu atraso.
Ela faz o contrário, para te manter no azeite quente. Te frita e depois te põe a secar.
Voltei no tempo. Vinhas avançando, mas não me viste. Foi rápido demais, não deu tempo. 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Nei Duclós



‎"Vou moderar na linguagem. Falar só no teu ouvido."





‎(…)As vezes dá vontade de fazer tudo "errado". Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
 Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí para o que dizem e o que pensam a nosso respeito.
 Recusar prazeres incompletos e meias porções… Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.




E eu tenho vontade de segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e jamais me perca e seja feliz. E entenda que temos tudo o que duas pessoas precisam para ser feliz. A gente dá muitas risadas juntos. A gente admira o outro desde o dedinho do pé até onde cada um chegou sozinho. A gente acha que o mundo está maluco e sonha com a praia do Espelho e com sonos jamais despertados antes do meio-dia. A gente tem certeza de que nenhum perfume do mundo é melhor do que a nuca do outro no final do dia. A gente se reconheceu de longa data quando se viu pela primeira vez na vida.



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Depois das Tempestades





Talvez ele não saiba que aquela dor que ele causou, calou os olhos dela violentamente por uns tempos.Isso não é crime, é carma: magoar alguém assim, dentro do melhor vestido, remover com lágrimas o rímel cuidadosamente passado, deixar tão descrente alguém que achava a vida mágica...

Talvez ele nem desconfie que quando ele disse eu vou embora e ela tudo bem, logo que se deram as costas, ela respirou fundo uma, duas, três vezes, colocou quatro gotas de floral de Bach embaixo da língua e se afundou na tristeza escutando Killing Me Softly da Roberta Flack e Como Vai Você? do Roberto Carlos.E que passou sete dias lendo Nietzsche revoltada com o “último homem” e discordando do “Pequeno Príncipe” de Exupéry. Entendeu perfeitamente o I CHING quando disse que não era favorável atravessar a grande água e foi dormir sem sono, meditando cura e mantrando plenitude nas caminhadas matinais que só fazia se houvesse chuva. 

Talvez ele nunca saiba que ela mudou os móveis de lugar, mandou queimar o colchão que já conhecia tanto o peso dos dois, e deu pro morador de rua o edredom que testemunhara tantos abraços noturnos.Dormiu no chão, quis mudar de religião, leu Lacan e criticou Freud pelo seu processo lento e generalizador.Pensou em mudar de curso, de profissão, de cidade.Quis mudar de si, já que seu corpo era a casa de um só sentimento.Fez uma viagem, não quis conhecer ninguém, posou de antipática porque estava apática.Se escondeu da lua cheia, fez do seu quarto um campo de concentração e depois se mudou para sala.Trancou todas as portas pra não entrar qualquer ilusão.Por tanto tempo era ela e sua tristeza intransitiva.

O que ele também não sabe porque nem ela sabia, é que um dia ela acordaria assim, vazia daquele amor.A dor exaustiva de cabeceira havia cessado, deixada no fundo do poço.Parou de se alimentar daquela porção individual de desilusão e enterrou o passado num túmulo desconhecido, para que não houvesse a menor possibilidade de revisitá-lo.

(Ele quase soube disto quando pensou que ainda estava recente para ensaiar uma recaída,um flashback.
 Mas para ela, que só soube na hora do reencontro tão almejado,já era tarde.)

Havia criado um mantra: No momento em que me dei inteira, ele me deu as costas.Isso não pode continuar supervalorizando uma saudade.Ser uma mulher curada de um amor, dependendo das circunstâncias, pode ser melhor que ser uma mulher amada...por ele.
E o seu melhor vestido pedia uma nova chance e um rímel à prova dágua.




Vamos pronunciar cuidados. Vamos nos envolver em abraços. 
Vamos viver o que chega assim, limpinho, sem apertar o peito.




* eu, falando de levezas...
se na verdade, não reconheço nenhuma.






Amanhã quem sabe.
 Hoje não mais. 
Já é tarde...
E a vontade não é tanta quanto a do início.

sábado, 4 de fevereiro de 2012


É no olhar, sobretudo, que a amizade se confirma. É no jeito de olhar que nos reconhecemos no primeiro momento, nós, amigos recentes de longas datas. Isso porque amigo tem esse olhar bom: ele nos olha como se realmente quisesse nos ver, sem nenhum outro interesse que não seja a oportunidade boa e rara de partilhar amizade. Ele nos vê e permanece ao nosso lado, esse conforto que palavra alguma é capaz de traduzir. Esse detalhe grandioso que faz toda a mágica acontecer, porque amar é também a arte de cuidar com os olhos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012




"E mesmo que pareça loucura querer falar de coisa boa, em meio à tanta coisa ruim acontecendo, eu insisto. Porque eu não consigo, nem quero, conviver com essa tempestade de más notícias 24h do meu dia. Porque eu prefiro promover o riso, a gargalhada. Eu prefiro falar de coisas BOAS. Eu não quero viver no mundo da lua, não quero fugira da (triste) realidade. Só acho que não é necessário remoer tanta coisa ruim. Acho que não é preciso promover tanto essas coisas que não confortam o coração. É por isso que eu insisto. E prefiro acreditar que vale a pena. Mesmo que seja loucura. Eu quero plantar sorrisos, quero ver o amor, quero multiplicar as esperanças e renovar a minha fé a cada nascer e pôr do sol. Quero ver o que ainda tem de bom no mundo. E na vida. Agradecer por mais um dia e pedir a benção para o novo que virá. Eu prefiro assim."



Hoje eu quero que você ame a Vida sobre todas as coisas.
Que não contrarie a Natureza, em hipótese alguma.
Que compreenda sempre os teus amores.
Que respeite ao máximo a tua própria Liberdade.
Que tenha um domínio completo dos Estados de Espírito.
Que trabalhe um pouco menos
Que sinta arrepios de Prazer toda vez que respirar
Que só conviva com pessoas saudáveis, criativas, inteligentes,
excitantes, amorosas, libertárias e compreensivas
Que siga o que te pede todo dia esse louco coração.
Que coloque amor e alegria em tudo que fizer
E que tenha sempre a Sabedoria de Fazer Escolhas.
Amém.