"No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração. "

Rabindranath Tagore








terça-feira, 29 de janeiro de 2013





“Gostaria de te desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente.

Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes.

E que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade.”

Carlos Drummond de Andrade




Eu desejo ainda, muita saúde, muita paz, muito amor.
Desejo que seus sonhos se tornem realidade e que a cada dia
algo novo seja conquistado.
Eu desejo que você seja feliz e que aprenda a sorrir mais.
Que aprenda a renascer quando for preciso.
E que entre tantas coisas tire um tempo somente para você.
Reorganize as ideias, as prioridades, as pessoas que estão em sua vida.

Meu desejo ainda maior é que seja FELIZ, onde for, como for.
Parabéns pelo seu dia.
Te levo comigo. Te levo no coração.
Te amo.







segunda-feira, 28 de janeiro de 2013







"Mais uma vez o tempo me assusta.
Passa afobado pelo meu dia,
Atropela minha hora
Despreza minha agenda.
Corre prepotente
A disputar lugar com a ventania
O tempo envelhece, não se emenda.

Deveria haver algum decreto
Que obrigasse o tempo a desacelerar
E a respeitar meu projeto.
Só assim, eu daria conta
Dos livros que vão se empilhando,
Das melodias que estão me aguardando,
Das saudades que venho sentindo,
Das verdades que ando mentindo,
Das promessas que venho esquecendo,
Dos impulsos que sigo contendo,
Dos prazeres que chegam partindo,
Dos receios que partem voltando.

Agora, que redijo a página final,
Percebo o tanto de caminho percorrido
Ao impulso da hora que vai me acelerando.
Apesar do tempo, e sua pressa desleal,
Agradeço a Deus por ter vivido,
Amanhecer e continuar teimando..." 



Flora Figueiredo
Livro Chão de Vento

domingo, 27 de janeiro de 2013







"Se cada dia cai, 
dentro de cada noite, 
há um poço onde a claridade está presa. 

Há que sentar-se na beira 
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência."



Pablo Neruda, em Últimos Poemas







"Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora

quando azuis irrompem
os teus olhos

e procuram
nos meus navegação segura,

é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,

pelo silêncio fascinadas."



Eugénio de Andrade in Poesia e Prosa






"Não foi à toa que Adélia Prado disse que "erótica é a alma"
Enganam-se aqueles que pensam que erótico é o corpo. O corpo só é erótico pelos mundos que andam nele.
A erótica não caminha segundo as direções da carne. Ela vive nos interstícios das palavras.
Não existe amor que resista a um corpo vazio de fantasias
Um corpo vazio de fantasias é um instrumento mudo, do qual não sai melodia alguma.
 Por isso, Nietzsche disse que só existe uma pergunta a ser feita quando se pretende casar:
continuarei a ter prazer em conversar com esta pessoa daqui a 30 anos?"






Rubem Alves


sábado, 26 de janeiro de 2013







"Eu decorei suas fraquezas, acalmei seus pesadelos. Conheço histórias de sua infância, dores e repulsas. Sou sua caixa-preta, sua cópia de segurança, seu diário, seu esconderijo na parede. (...) Você não escondeu nenhuma resposta de minhas perguntas. Nenhuma gaveta para a minha curiosidade. Nunca se revelou tanto para outra pessoa. Expôs quem odiava no Ensino Médio, quem amava, quais as gafes e as covardias que experimentou na escola. Confidenciou aquilo que seu pai gritou e que magoou fundo, aquilo que sua mãe omitiu e feriu fundo. Não tem anticorpos contra mim. Baixou as armas, depôs a mínima resistência. Se você me escolheu para confiar, devo ter o dobro de tato para falar contigo, o triplo de responsabilidade. Qualquer um conta com o direito de falhar, qualquer um desfruta da possibilidade de errar, menos eu. Sou o que realmente estudou seus pontos fracos e o lugar de suas veias. Sou o mais perigoso, portanto tenho a obrigação de defendê-la de mim. Tudo o que ouvi a seu respeito não posso empregar para agredi-la. Cada desabafo que me confiou não serve para nada, a não ser para amá-la. Não tem finalidade doméstica, nem serventia para fofoca, é uma amnésia alegre: escuto, sorrio e consolo. Não ouso soprar verdades sem sua permissão. São arquivos protegidos. Quem ama mergulha em hipnose regressiva, firmamos um código de quietude e cumplicidade, de zelo e compromisso. Intimidade é um conteúdo perigoso, tóxico, explosivo. Há os casais que esquecem que estão levando a valiosa carga e transformam a catarse em tortura psicológica, em chantagem emocional, em sequestro moral.
Suas confidências morrem comigo ou eu vou morrer nelas. Não podem retornar numa briga. Que eu morda a língua, queime a boca, mas não use jamais seus segredos. Aquilo que você me disse não é para ser devolvido. Todo segredo é um sino sem pêndulo.
Não importa o que faça ou as razões da raiva, é covardia distorcer suas lembranças.
Não posso rifar seus problemas, nem propor leilão dos seus medos.
Eu prometo cercar seu silêncio com meu silêncio.
Não nasci para julgá-la, mas para me julgar e, assim, merecê-la."


Fabrício Carpinejar 
Texto: Carta para minha namorada


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A menina e o pássaro encantado





Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo. Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado. Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…

 Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti… E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro. Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça. 
 Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes. E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre. Mas chegava a hora da tristeza. 
 Tenho de ir  dizia.

 Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades  dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.

Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…” Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz. Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro… 
 Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…

A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar. Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo… Até que não aguentou mais. Abriu a porta da gaiola.
 Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…

 Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia. 
 Que bom  pensava ela  o meu pássaro está a ficar encantado de novo…

E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra. 
 Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…

Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!
Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

* * *
Para o adulto que for ler esta história para uma criança:

Esta é uma história sobre a separação: quando duas pessoas que se amam têm de dizer adeus…Depois do adeus, fica aquele vazio imenso: a saudade. Tudo se enche com a presença de uma ausência. Ah! Como seria bom se não houvesse despedidas…
Alguns chegam a pensar em trancar em gaiolas aqueles a quem amam. Para que sejam deles, para sempre… Para que não haja mais partidas… Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas. A saudade faz crescer o desejo. E quando o desejo cresce, preparam-se os abraços. Esta história, eu não a inventei.
Fiquei triste, vendo a tristeza de uma criança que chorava uma despedida… E a história simplesmente apareceu dentro de mim, quase pronta. Para quê uma história? Quem não compreende pensa que é para divertir. Mas não é isso. É que elas têm o poder de transfigurar o quotidiano. Elas chamam as angústias pelos seus nomes e dizem o medo em canções. Com isto, angústias e medos ficam mais mansos. Claro que são para crianças.
Especialmente aquelas que moram dentro de nós, e têm medo da solidão…

As mais belas histórias de Rubem Alves
Lisboa, Edições Asa, 2003




Vento engarrafado não sopra.






‎"...Deus é como o vento. 

Sentimos na pele quando ele passa,
ouvimos a sua música nas folhas das árvores e o seu
assobio nas gretas das portas.
Mas não sabemos de onde vem nem para onde vai.
Na flauta, o vento se transforma em melodia.
Mas não é possível engarrafá-lo.
No entanto, as religiões tentam engarrafá-lo em lugares fechados a que elas dão o nome de 'Casa de Deus'.
Mas, se Deus mora numa casa, estará ele ausente do resto do mundo?
Vento engarrafado não sopra..."


Rubem Alves,
 Uma história do mestre Benjamim
- Texto condensado do livro Perguntaram-Me Se Acredito em Deus (Ed. Planeta)





Sempre acreditei em Deus. Fui criada entre doutrinas e religiões, mas sempre me perguntei sobre Ele. Não duvido de sua existência, não desacredito. Duvido apenas dos homens que julgam estar certos por servirem aquele determinado Deus. Acho que Deus habita em mim, e em quem se permite ser habitado. Não sei se estou errada por crer desta maneira, mas sempre que clamo a Deus de onde quer que seja tenho certeza que Ele me ouve...e isso me basta.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013





‎"Acho que a base de uma relação é o respeito e a amizade.
Porque a gente tem que se sentir bem para dizer para o outro o que sente, o que espera, o que deseja.
 Tem que ser amigo, parceiro, cúmplice."



Clarissa Corrêa 






quarta-feira, 23 de janeiro de 2013






"Ainda quero que me tire do sério
e seja minha insanidade
somos totalmente loucos
amantes e amados."


Renata Tristão







"O mistério da amizade talvez resida no alívio que traz a existência de alguém que nos acolha.
(...) Acolher significa receber de bom grado, previamente, sem julgamentos ou resistências."


Rubem Braga









"Uns falam, outros apenas fogem do silêncio.
Uns amam, uns de si próprios escapam.
Aprende do pranto, o parto das fontes
– sempre que chorares nascerás uma outra vez."


MIA COUTO



terça-feira, 22 de janeiro de 2013





Que chegue em mim somente aquilo que for verdadeiro,
bom e que me faça feliz.
O resto eu dispenso.

" Flor de Lótus "



sábado, 19 de janeiro de 2013





"Depois do rosto,
as mãos são a parte do corpo humano
 que mais obviamente expressa a emoção."


Henry Moore



Poucas coisas me fascinam tanto em um homem
como um belo sorriso e mãos grandes (e fortes e viris). 






‎"Tudo é precioso.
Porque existe apenas por um instante."


Erik G. Wilson



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


NEOQEAV
   
"Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.  A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "NEOQEAV" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.  Eles se revezavam deixando "NEOQEAV" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.  Eles escreviam "NEOQEAV" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.  "NEOQEAV" era escrita  no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra  iria reaparecer depois do próximo banho. Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "NEOQEAV" na última folha e enrolou tudo de novo.

 Não havia limites para onde  "NEOQEAV" pudesse surgir.  Pedacinhos de papel com NEOQEAV" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam. Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros. "NEOQEAV" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília.

Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam.  Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro.  Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós.  Este amor era profundo.  Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.  Seu relacionamento era baseado em devoção e  uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam.  Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena.  Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal.  Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso. Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos. Antes de cada refeição eles davam graças a Deus e bênçãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.

Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes. Como sempre, vovô estava com ela a cada momento. Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da  luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair. O câncer agora estava de novo atacando seu corpo. Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa.  Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, orando a Deus para zelar por sua esposa.  Então, o que todos nós temíamos aconteceu. Vovó partiu.

"NEOQEAV" foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó. Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez. Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo,começou a cantar para ela. Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento.
 Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava. 

Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:
 "Mas o que NEOQEAV significa?".
 Não está?


 "NEOQEAV" =  Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você

 O amor é mais do que a fé.
 Maior que a esperança.
 É o eterno dom de Deus".



* achei interessante.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013






"Ele chegou onde nenhum outro se atreveu a continuar.
No lugar mais bonito de mim,
ele tocou a música que o meu coração queria ouvir.
O moço tocou a minha alma."

Bibiana Benites


Para o menino que eu amo.







"(...) O seu amor é o melhor templo do dia.
Não há depois pra quem fica.
Ficar é permanecer amando.
É bem simples."



Fernando Coelho


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013





"Te amo, porque te amo."



Carlos Drummond de Andrade



Não preciso dizer mais nada...
Apenas te amo.



domingo, 13 de janeiro de 2013





"E quando se ama, naquele exato segundo em que se ama, tem de se acreditar que é para sempre. Mais: tem de se ter a certeza de que é para sempre. Amar, mesmo que por segundos, mesmo que por instantes, é para sempre. E é isso, essa sensação de segundos ou de minutos ou de dias ou de horas ou de anos ou meses, que é para sempre. Ama. Ama por inteiro. Ama sem nada pelo meio. Ama, ama, ama, ama. Ama. Porque é só por aquilo que te faz perder a respiração que vale a pena respirar."


Pedro Chagas Freitas



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013












Por diversos dias eu te quis...e foi quando mais precisei que não o tive.
A partir de agora, não pedirei mais nada a vida, pois tudo o que eu pedi não foi me dado.
Vou ficar com a minha solidão e sua ausência me fazendo companhia.
 Que a vida me leve pra onde deve levar, e me traga aquilo que deve trazer.
Enquanto isso que meu silêncio diga tudo aquilo que eu deixei de dizer.




Preciso de um tempo para me recompor.
 Há muito que me perdi.
Volto quando me reencontrar.



Flor






"Se você quiser me contar seus segredos
Sou de todo ouvido.
Se os seus sonhos não derem certo,
Estarei sempre lá para você.
Se precisar se esconder,
Terá sempre minha mão.

Mesmo se o céu desabar,
Estarei sempre contigo.
Sempre que precisar de um lugar,
Haverá meu canto, pode ficar.
Se alguém quebrar seu coração.
Juntos cuidaremos.
Quando sentir um vazio,
Você não estará sozinha.
Se você se perder lá fora,
Te buscarei.
Te levarei prá algum lugar
Se precisar pensar.
E quando tudo parecer estar perdido,
E você precisar de alguém
Eu estarei sempre aqui."



Martha Medeiros



domingo, 6 de janeiro de 2013





"Aperta o meu coração, uma vontade de dizer sem saber se o outro quer ouvir: cuida de você, você pode, você é capaz, não fica aí nesse lugar. Vontade de dizer, compassiva, com empatia, porque eu muitas vezes também fiquei esperando. Até começar a entender que, depois que a gente cresce, a proteção amorosa, o suporte, a delicadeza, precisam começar na nossa relação com nós mesmos… Uma benção receber amor. Mas quando a gente dói, a gente precisa saber formas de cuidar da própria dor com o jeito carinhoso com que gostaríamos de ser cuidados pelos outros, com a delicadeza com que cuidamos de outras pessoas. A gente precisa se ter, antes de tudo. O beijo precisa começar em nós".


Ana Jácomo