"No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração. "

Rabindranath Tagore








terça-feira, 1 de novembro de 2011


Eu não quero fingir que sou gente grande, que aguento o tranco e sou indiferente à saudade. Não, eu sou uma carente assumida, grudenta. Me alimento de pessoinhas tagarelas, abraço protetor do homem amado, sopa de mãe e longos casos de gente como eu, que se fortalece na sua fraqueza de querer apenas estar perto dos seus. Não sou esse tipo de gente que quer ser fortaleza, eu quero ser bala, menina, moleque, quero inocência, delicadeza.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que lindo isso, Adora mulher de essência igual a sua, pode crê!

Vlw!!

Kelly disse...

:D