"No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração. "

Rabindranath Tagore








segunda-feira, 9 de abril de 2012




“Havia algo naquele olhar que desatava o laço que prendia minhas angústias, soltando-as todas de uma única vez, permitindo que a brisa mais suave fosse capaz de carregá-las para longe do meu coração - pela primeira vez, depois de tantos meses em silêncio, voltava a bater independente, sem necessidade em estar associado a alguém. Meu coração apenas batia para me manter viva, desprendida da doença em ser de alguém. 
Naquele instante, percebi que eu deveria me pertencer.”

Trecho de “As borboletas também choram” 


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