"No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração. "

Rabindranath Tagore








segunda-feira, 12 de março de 2012





Que a noite me abrace e me dê o colo que preciso para me desvencilhar do dia que esboçou algum aborrecimento. 
Felizmente, minhas emoções estão  mais precisas, posso ver com mais clareza e, ao identificá-las, posso extirpar o barulho mental, os ruídos internos e perdoar quem tentou chamar minha atenção de maneira nociva e infantil. É preciso entender que cada um se manifesta de maneira diferente diante daquilo que sente e que podemos nos posicionar e aceitar sem compreender, mas nos blindar de qualquer coisa que diminua nossa vibração energética ou atinja a nossa espiritualidade. Aceito estar vulnerável para o amor, para a entrega ao desconhecido, para o mergulho no pré-sentimento bom...Mas não admito que o Outro tenha poder para me ferir, pois conheço minha força e o meu poder de superação. E, no meu cotidiano, toda a minha ocupação está na minha vontade de ser melhor, estar feliz e poder estender a mão quando tiver algo para oferecer. Interessante seria se as pessoas que sofrem por quaisquer motivos, procurassem ajuda ou praticassem gestos de generosidade...Quem acha que o Universo reside no próprio umbigo, não enxerga o horizonte que existe a ser explorado dentro e fora de si.


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