"No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração. "

Rabindranath Tagore








sábado, 17 de setembro de 2011



Antes de deitar fizemos um trato. Combinamos dizer o que sentíamos.
Você já havia sido sincero. Havia dito o que sentia, o que pensava,
e arriscou dizer o que eu sentia e pensava.
Nesta mesma noite tentei, tentei e não consegui. 
Não encontrava palavras pra descrever tudo o que estava sentindo.
Passei a noite pensando em todas as coisas que falamos. 
Deixei claro,que não acredito... 
mas quem sou eu para dizer que não pode acontecer?
Já era dia, e você como sempre, fiel ao que promete... 
escreveu tudo o que sentia e um pouco mais. 
Com palavras suaves e pedidos de carinho, tudo ficou mais confuso.
Como posso rejeitar tudo isso agora? O que fazer ?
Ontem você me perguntou:
Como estamos? Como ficamos?
Hoje eu só peço ...me diz você!