"No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração. "

Rabindranath Tagore








terça-feira, 8 de abril de 2014





"Talvez você. Talvez nós. Talvez um dia. Te guardo nas distâncias, te busco no céu da madrugada. Clareza, inocência e doçura: é só o que quero. Saudades, sorrisos e suspiros: é só o que guardo. É tão bonito que nem sabe; toca tão fundo e nem faz idéia. A mágica suave das sintonias finas. Raríssimas como eclipses, cintilantes feito cometas. Bagunçam tudo. Abrem janelas, batem portas, limpam os caminhos. E varrem para sempre todas as cinzas de tristezas passadas. 

Te quiero.

 Para algumas coisas, se reza baixinho, se pede em silêncio.
Um pouco de fé, no tempo exato.
Talvez com calma.
Talvez dê certo.
Fecha os olhos, que logo chega.
E vai ser bom."

Paula Pfeifer





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