"No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração. "

Rabindranath Tagore








terça-feira, 10 de abril de 2012




Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. 
Aproveitar os amigos e abraçá-los mais.
 Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. 
Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. 
Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. 
Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. 
Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. 
Quero me olhar mais. Tomar mais sol e mais banho de chuva. 
Preciso me concentrar mais, delirar mais. 
Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. 
Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. 
Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. 
Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa.
 Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. 
Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. 
Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. 
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.





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