"No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração. "

Rabindranath Tagore








quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada.
Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo.
Gosto dos extremos. Gosto do frio. 
Gosto do quente (depende do momento.)
Gosto dos dedinhos dos pés congelados 
ou do calor que me faz suar o cabelo.
Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente.
 Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada.
 Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu.
Não sei sentir em doses homeopáticas. 
Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro.
 Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás.
Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. 
Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. 
Mesmo que seja só naquele momento.
Mesmo que mude de idéia no dia seguinte.

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